iraputanga
Nome científico: Brycon microlepis
Família: Brycon
Características:
O formato do corpo segue o padrão geral da subfamília Bryconinae , ou seja, fusiforme comprimido. Para muitos, piraputangas, assim como outras espécies, lembram grandes lambaris. A grande semelhança de seu padrão de cor ao de dourados leva pescadores inexperientes a confundir as duas espécies. Entretanto, elas podem ser facilmente diferencias pela boca e dentição. Enquanto nos reios dos rios a primeira é bem ampla e os dentes são uniformes e de formato cônico, em piraputangas são também multicuspidados (com vários ângulos), especialmente os da frente. A presença de pequenos dentes cônicos na mandíbula exige usar sempre empate de aço para evitar perdas de anzóis, ou iscas, com equipamento de mosca. A cor geral é amarelada, com as escamas do dorso mais escuras. As nadadeiras são avermelhadas ou alaranjadas. Uma mancha preta vai da região caudal mediana ao pedúnculo caudal, mais forte a partir dos raios medianos da caudal, até quase o final da região caudal (a posterior à cavidade abdominal). A nadadeira caudal é furcada e garante bom e rápido deslocamento do animal na água. Os flancos podem apresentar reflexos azulados na região dorsal, possui uma mancha umeral arredondada logo após a cabeça. Não cresce muito. Atinge ao redor de 3 kg e 60 cm de comprimento.
Hábitos:
Normalmente nadam em cardumes com razoável número de indivíduos. Outras vezes podem ser encontradas em menores quantidades, atrás de obstáculos, como troncos e pedras submersas, em águas mais movimentadas, à espera de alguma presa incauta. Na hora de sol forte é comum que fiquem à sombra das árvores. Isso produz mais um argumento, além o da alimentação, para manter a vegetação dessas matas ciliares, cada vez mais degradadas.
Curiosidades:
É interessante o pouco destaque dado às piraputangas, mesmo após vários anos de pesca amadora no Pantanal. A maior espécie do gênero Brycon na bacia do Paraguai tem presença relativamente abundante nos rios da região e proporciona grandes emoções para quem não mantém idéia fixa em outras espécies mais nobres, que atingem maior dimensão, como dourados e surubins-pintados. Desde que seja capturada com material compatível ao seu porte, propicia momentos de muita emoção, graças aos seus repetidos saltos fora da água. Quando confinadas em lagos para a pesca, tornam-se ariscas e difíceis de capturar.
Onde encontrar:
Encontradas em toda bacia do Paraguai onde habitam a grande maioria dos rios pantaneiros. Por nadar em cardumes são facilmente localizadas e respondem rapidamente ao processo de ceva. Indivíduos separados preferem obstáculos naturais como troncos submersos, pedras e árvores tombadas próximas às margens. Em virtude de sua reprodução em cativeiro estar bastante evoluída, passou a ser uma espécie muito bem adaptada a pesque-pague e lagos em propriedades particulares. São muito apreciadas pela forma voraz como atacam iscas e boas disputas quando fisgadas.
Família: Brycon
Características:
O formato do corpo segue o padrão geral da subfamília Bryconinae , ou seja, fusiforme comprimido. Para muitos, piraputangas, assim como outras espécies, lembram grandes lambaris. A grande semelhança de seu padrão de cor ao de dourados leva pescadores inexperientes a confundir as duas espécies. Entretanto, elas podem ser facilmente diferencias pela boca e dentição. Enquanto nos reios dos rios a primeira é bem ampla e os dentes são uniformes e de formato cônico, em piraputangas são também multicuspidados (com vários ângulos), especialmente os da frente. A presença de pequenos dentes cônicos na mandíbula exige usar sempre empate de aço para evitar perdas de anzóis, ou iscas, com equipamento de mosca. A cor geral é amarelada, com as escamas do dorso mais escuras. As nadadeiras são avermelhadas ou alaranjadas. Uma mancha preta vai da região caudal mediana ao pedúnculo caudal, mais forte a partir dos raios medianos da caudal, até quase o final da região caudal (a posterior à cavidade abdominal). A nadadeira caudal é furcada e garante bom e rápido deslocamento do animal na água. Os flancos podem apresentar reflexos azulados na região dorsal, possui uma mancha umeral arredondada logo após a cabeça. Não cresce muito. Atinge ao redor de 3 kg e 60 cm de comprimento.
Hábitos:
Normalmente nadam em cardumes com razoável número de indivíduos. Outras vezes podem ser encontradas em menores quantidades, atrás de obstáculos, como troncos e pedras submersas, em águas mais movimentadas, à espera de alguma presa incauta. Na hora de sol forte é comum que fiquem à sombra das árvores. Isso produz mais um argumento, além o da alimentação, para manter a vegetação dessas matas ciliares, cada vez mais degradadas.
Curiosidades:
É interessante o pouco destaque dado às piraputangas, mesmo após vários anos de pesca amadora no Pantanal. A maior espécie do gênero Brycon na bacia do Paraguai tem presença relativamente abundante nos rios da região e proporciona grandes emoções para quem não mantém idéia fixa em outras espécies mais nobres, que atingem maior dimensão, como dourados e surubins-pintados. Desde que seja capturada com material compatível ao seu porte, propicia momentos de muita emoção, graças aos seus repetidos saltos fora da água. Quando confinadas em lagos para a pesca, tornam-se ariscas e difíceis de capturar.
Onde encontrar:
Encontradas em toda bacia do Paraguai onde habitam a grande maioria dos rios pantaneiros. Por nadar em cardumes são facilmente localizadas e respondem rapidamente ao processo de ceva. Indivíduos separados preferem obstáculos naturais como troncos submersos, pedras e árvores tombadas próximas às margens. Em virtude de sua reprodução em cativeiro estar bastante evoluída, passou a ser uma espécie muito bem adaptada a pesque-pague e lagos em propriedades particulares. São muito apreciadas pela forma voraz como atacam iscas e boas disputas quando fisgadas.
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